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数百名加纳人乘世界杯滞留巴西,申请避难
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随着德国封王,巴西世界杯已经落幕,但有些人却不想离开了。最近,巴西南部城市南箱市(Caixas do Sul)陆续收到加纳人的避难申请,已经陆续收到超过300份。他们理由多样,有饥饿、经济困难,还有说,在国内发生危及生命的冲突。当地政府已经批准了一些难民申请,给60人他们安排了
工作,但是人实在是太多没法安排。
其中一个叫Ibrain的加纳人说道,他变卖了所有的家产,买了球票和机票,用世界杯特殊签证来到巴西,就是为了移民巴西,将来等稳定下来他还要将身在加纳的女儿接过来。

 

以下是视频对照全文

(有不懂的,或者需要解释的语法,可以留言,我一定给大家尽力解释)

Cidadãos de Gana, na África, que vieram ver a Copa do Mundo, estão pedindo refúgio na Polícia Federal, para ficar no Brasil. Em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, a prefeitura já está com problemas para abrigar os refugiados.
Um seminário em Caxias do Sul se transformou em abrigo. Os ganeses começaram a chegar à cidade na primeira semana de julho. Cerca de 300 até agora.
“Relatam problemas de fome, dificuldades econômicas. E, alguns casos, sim, de questões de conflitos em que havia temor que houvesse ameaça a própria vida”, afirma Maria do Carmo Gonçalves, do Atendimento ao Migrante de Caxias do Sul.
Os ganeses aproveitaram a Copa do Mundo para entrar no Brasil com vistos de turistas. No país, eles procuram a Polícia Federal e solicitam refúgio, um direito garantido pela lei brasileira. Nesta condição, podem conseguir emprego e trabalhar.
Todos os dias chegam mais ganeses. Nesta segunda-feira (14), por exemplo, desembarcaram na cidade mais 27. O movimento é tão grande que a Câmara de Vereadores criou um mutirão para traduzir para o português as informações que vão ser registradas na solicitação de refúgio.
A Polícia Federal teve que limitar o atendimento em vinte por dia. E a prefeitura diz que foi pega de surpresa.
“O município não tem como condições, inclusive nós só temos duas casas de passagem, que comportam 72 vagas e estão sempre lotadoa”, comenta Marlês Andreazza, da Fundação de Assistência Social de Caxias do Sul.
Situação parecida em Criciúma, em Santa Catarina, onde pelo menos outros 300 ganeses estão registrados na prefeitura.
“Essa média de pedidos de permanência pós-Copa do Mundo é compatível com o que tem ocorrido e o que ocorreu nos outros países em outras edições”, afirma o presidente do Comitê Nacional para os Refugiados, Paulo Abrão.
Sessenta vagas de trabalho já foram oferecidas no Rio Grande do Sul aos imigrantes. Para Ibrain uma forma de recomeçar. Ele vendeu tudo para vir ao Brasil. Agora, quer trazer a filha e ficar no Brasil de vez.
O documento concedido na Polícia Federal tem validade de um ano. Com ele, é possível fazer carteira de trabalho, tirar CPF e abrir conta em banco.
A decisão de conceder o refúgio permanente depende de análise do Comitê Nacional para os Refugiados, que é ligado ao Ministério da Justiça. Se for negado, o estrangeiro pode recorrer ou tentar outro tipo de visto pra ficar no país.


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